Nos pagos de rio negrinho, onde vento sopra forte
Com destreza e paixão, eu entalho a minha sorte
Cavalos e coxilhas na madeira eles renascem
Sou eu de novo, sou eu de novo, sou eu de novo entalhador
Sou eu de novo, sou eu de novo, sou eu de novo entalhador
Com meu formão sempre afiado, e o coração sempre orgulhoso
Nas minhas mãos a madeira ganha vida e inspiração
Trabalho com o amor sou eu de novo entalhador
Sou eu de novo, sou eu de novo, sou eu de novo entalhador
Sou eu de novo, sou eu de novo, sou eu de novo entalhador
No galpão a beira do fogo, o mate quente é a inspiração
Em minhas mãos talho os detalhes, e histórias que eu conto
Nas figuras esculpidas, em memórias que remonto
Sou eu de novo, sou eu de novo, sou eu de novo entalhador
Sou eu de novo, sou eu de novo, sou eu de novo entalhador
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