Eu entrei na tua gira
Menino bonito
Rei do trovão
Flecha de caboclo atira
Malandro não mostra
O que tem na mão
Deixa, meu rei, meu caboclo, malandro
Meu coração andar
Desce do altar dessa minha ilusão
E despeja o meu cantar
O teu silêncio, malandro
Encostado num canto de mesa de bar
Ressoa tanto no peito que o pranto
É teu copo a entornar
Tua pisada, caboclo
Que arrebenta toco
E põe fogo no mar
Tira meu chão e revira meu jogo
Mas já vou desencantar
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