Cifra Club

Adaga, Faca, Xerenga

Leopoldo Rassier

Ainda não temos a cifra desta música.

Fui adaga quando moço, ventena à maneira antiga;
hoje velho sou xerenga, desgastada pela vida.
Me falta o calor do abraço de alguma guaiaca amiga.

Quando moço, fui adaga, manejada com destreza;
mas o tempo e a natureza modificaram meu porte;
virei faca de bom corte, ganhei bainha de couro,
também dois anéis de ouro enfeitando o cabo de osso.
Larguei das artes de moço, me aquerenciei na cintura.

Como faca fiz reparos no que a adaga fez de mal,
lotei de charque o varal, fiz todo o ofício crioulo;
até que o tempo, rebolo, me deixou meio capenga:
de cabo e fio rebentado, eu passei a ser xerenga,
eu passei a ser xerenga de cabo e fio rebentados.

Já não “desquino” mais tentos, meu inverno está mais frio;
e se a bainha sumiu, me “rebusco” na experiência;
e apesar de eu ser xerenga, sou chuva, sol, sou semente,
gente ensinando a ser gente, a plantar pátria e querência.
gente… pátria… querência…

Outros vídeos desta música
    0 exibições

    Afinação da cifra

    Afinador online

    0 comentários

    Ver todos os comentários

    Entre para o Cifra Club PRO

    Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site

    • Chega de anúncios

    • Badges exclusivas

    • Mais recursos no app do Afinador

    • Atendimento Prioritário

    • Aumente seu limite de lista

    • Ajude a produzir mais conteúdo

    Cifra Club Pro

    Aproveite o Cifra Club com benefícios exclusivos e sem anúncios
    Cifra Club Pro
    Aproveite o Cifra Club com benefícios exclusivos e sem anúncios
    Ops (: Contenido disponible sólo en portugués.
    OK